tag:blogger.com,1999:blog-33644180076557329192024-03-13T05:15:46.077-03:00Alice, desce do lustre!"O senhor poderia me dizer qual caminho devo tomar para sair daqui? Para onde você quer ir?, respondeu o Gato.
Não me importo muito para onde..., retrucou Alice.
Então não importa o caminho que você escolha... "Mas eu não quero ficar entre gente maluca, Alice retrucou. Oh, você não tem saída, disse o Gato, Eu sou louco. Você é louca. Como você sabe que eu sou louca?, perguntou Alice. Você deve ser,ou então não teria vindo para cá."
Entendeu ou quer que eu desenhe? Miau...Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.comBlogger110125tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-59762852805547509832013-08-04T22:56:00.003-03:002013-08-04T22:56:47.028-03:00Alice, não me escreva aquela carta de amorDecidi escrever. te reescrever. Te inventar e reinventar pra mim mesma. Decidi me entregar. Me delatar. Me deleitar em frases. Em palavras, Em pausas... em [des]créditos... em [de]méritos... Resolvi me rasgar. Me debulhar. Me arriscar. Me riscar... com tinta e canivete. Decidi refazer. O caminho. O acaso. O destino.Resolvi me magoar. Pra que vc não precise fazer o trabalho sujo. Decidi limpar. Apagar. Manchar a carbono. Sem cópia, Sem via. Sem recibo. Resolvi mandar. Às favas. Ao inferno. Ao inverno gelado. Congelante. Inquebrável. Decidi desmistificar. Você. Sem sombra. Sem reflexo. Hectoplasmei. Resolvi equacionar. Resultar. Matematicar a alma. dois e dois quase sempre dá quatro. Quarto. Mas às vezes dá cinco. Zero. Qual a raiz quadrada de não amar? Em x decidi marcar o dia de hoje. Como o não começo. Não história. Não estória. Só fração. Decimal. Carnal. Tchau!<br />
<br />
<i>*Alice está de volta<i></i></i><br />
<i><br /></i>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/RE6Wv5TFe2o?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-3212711248566334552011-02-22T11:06:00.000-03:002011-02-22T11:06:03.701-03:00TechnicolorE de tão amarela<br />
Acordou roxa<br />
Lilás de pensamento azul<br />
Num sabor vermelho <br />
do vento verde que<br />
trouxe você até aqui<br />
em preto e branco!Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-51351921771848572332010-12-01T02:06:00.000-02:002010-12-01T02:06:40.262-02:00Na guerra qualquer buraco é trincheiraTá, meio afastada. Muito.<br />
Mas minha vida tá pior que traficante entrincheirado (opa!) no Alemão.<br />
Trabalho, trabalho, trabalho.<br />
Se amontoam na mesa, na cama, no banho.<br />
Caraleous.<br />
Mas ok. Deu tempo de ir a Sampa.<br />
E chorar feito uma mulherzinha de fronte a Sir Paul McCartney. <br />
Assisti ao show sozinha. Sim, pq houve um desencontro bárbaro duzzameego.<br />
Tudo bem. Não tava afim de largar a vip para ir pro povo.<br />
Ai gente, chega uma hora na vida que você quer e precisa de um up.<br />
Nem que seja estar na lista dos convivas e imprensa, e afins.<br />
Também estou na lista da festcheenha da Lacraia (pocotó pocotó pocotó). Ok.<br />
Não vou reclamar.<br />
A-may o show. Chorei baldes, como acima informado.<br />
Me lembrei de mim naquela cadeirinha de palha que tinha lá em casa<br />
ouvindo os discos que meu pai não deixava mexer, com ele<br />
Obladi Oblada...<br />
Saio do Morumba e o que acontece?<br />
A Vivo, claro, morta para não paulistas.<br />
Não achava ninguém. Não via ninguém conhecido. Ateki...<br />
Levanto a cabecinha, e dou de cara com o Mr. Little.<br />
Pataquiparau!<br />
64 mil mortais e dou de cara com ele.<br />
Ah faiçavor.<br />
E com a zica a tiracolo??????????!!!!!<br />
Pataquiparau (2)!<br />
Fingi q não vi. Mr. Litlle fez o mesmo.<br />
E a zica saiu correndo na multidão atrás dele.<br />
Antes do Paul, teve chope cazzameega paulistas.<br />
Super noite de risos e descobertas e achaques ao<br />
moço para uso tópico.<br />
Ei, moço para uso tópico, hoje a gente ri de você.<br />
Muito!<br />
Até os calhordas te dão algo de bom além do sexo que, se um dia<br />
achou que fosse divino, não passa de um 3,2,1 bem vagabundinho.<br />
E na sequencia teve samba.<br />
E samba mexe com as incorporações ancestrais.<br />
Apesar de loura, cabelo liso, pele branquinha<br />
Tenho uma negona poderosa aqui dentro<br />
que se bobear se comunica em Iorubá.<br />
Enfim, a vida não tem sido só de apreensão e guerra.<br />
Se bem que ando meio armada com uma AK47.<br />
O Rio de Janeiro continua lindo.<br />
O décimo-terceiro bate á porta.<br />
E é hora de torcer pra que este ano de bosta acabe o quanto antes.<br />
<br />
<br />
#meapaixoneihojevendotv. <br />
<br />
<object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ApezIWh8xGE?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/ApezIWh8xGE?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-63808693240084526472010-08-22T01:42:00.000-03:002010-08-22T01:42:58.933-03:00Se beber não pegue ningém de roupão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_iekP_XvBWkk/THCqrLj33RI/AAAAAAAABA8/QuE79ETIUFQ/s1600/Lindsay-Lohan-Dead.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_iekP_XvBWkk/THCqrLj33RI/AAAAAAAABA8/QuE79ETIUFQ/s320/Lindsay-Lohan-Dead.jpg" /></a></div><br />
<br />
Depois de uma temporada no Tibet imaginário, caí na vida mundana. <br />
Profanei meu corpo com doses a mais de destilado, doses a menos de qq alimento e lá pelas tantas parecia o coelho ricochete falando sem parar. A impressão é que eu tinha sugado todo gás hirdogenio de uma bola de cinco litros, ALOKA!. Vi uma foto da noite e meus olhos estavam Tao arregalados q quase nao me reconheci. <br />
Rebordosa fatal. <br />
Pior foi ter me transformado na Linda Blair logo de manhã, verde e com a cabeça girando. Estômago revirado, passeI o dia prostrada numa cama. Ao longo de um e outro acordar e dormir, fui me lembrando do que aconteceu. <br />
E aí lembrei q tinha uns caras de roupão na festa. <br />
Roupão? Quem sai de roupão? <br />
E quem PEGA um cara de roupão? Sim, PEGUEI. <br />
Nem me lembro da cara. Só do roupão meio azul, bem feio. <br />
Vamos piorar a situação: o Multishow filmaVa a turma de roupão e não sei bem, mas vi uma luz em minha direção quando deixei o carinha de roupão. <br />
Pelamorde, só falta eu, nos meus 15 minutos de fama, aparecer em rede nacional agarrada a um roupão! <br />
Alice, não desce, sijoga desse lustre!<br />
Uma amiga, no entanto, me tranquilizou. Segundo ela, tem q me pedir direito de imagem. <br />
Bom, neste caso rola um processo e ainda me dou bem. <br />
Será q assinei algo?<br />
<br />
Se beber não faz a Lindsay e não pegue ningém de roupãoAlice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-75179207765330055102010-07-26T18:29:00.000-03:002010-07-26T18:29:33.377-03:00À mulher da minha vida"Não escrevi pra vc, Vó. <br />
Não conseguia. Não devia. Não chorava.<br />
Passados dois anos, dói duplamente não te ter aqui. E passar sob sua janela não me conforta.Nunca estive preparada para essa renúncia de corpos, onde minha alma tenta tocar a sua. Tento encontrar no nosso passado algumas imagens que me atestem que eu te amei tanto quanto você me amou. Que me mostrem o quanto fui importante no seu cotidiano nem tão católico assim. <br />
Talvez hoje quisesse um pouco mais do seu cheiro, de seus cabelos cor de neve, da sua peculiar maneira de encarar a vida. Talvez quisesse me deitar em seu colo e ficar entrelaçada em suas mãos enquanto você me pedia para lavar as minhas ao chegar em casa. Talvez ficasse mais tempo com você. Talvez deixasse você chorar toda a dor do mundo. Talvez algo em mim também não morresse.<br />
Os dias aqui continuam difíceis, trôpegos, atropelantes.<br />
Penso, às vezes, confesso, em quem vai rezar por mim no início da tarde.<br />
Meu telefone não toca mais nos preguiçosos raios da manhã nem nas primeiras horas de escuridão. Ninguém mais se preocupa com minhas saias ou com as toalhinhas do banheiro. Os panos de prato vão ficar velhos, pode apostar. E não terá ninguém aqui para trocá-los. Acho que nunca mais vou querer bolo de laranja. Nem ir à banca de pra comprar figurinha. Não vou ouvir o rádio. E também não mais darei espaço para as discussões políticas. Mas pode deixar que, chegando em casa, limparei os sapatos, colocarei os sabonetes entre as roupas e tentarei zelar pela saúde mental. A física, você sabe, "Ele" sempre dá um jeito.<br />
Tenho pensado demais em você. Tenho lembrado de você e, às vezes, a sinto muito próxima. Sobretudo nesses dias em que o vazio toma conta da porta de entrada.<br />
Sabe, Vó, continuo errando muito. Até bem mais que gostaria. Mas tento, você bem sabe, acertar. Nesse desatino temporário acabei encontrando um bom motivo pra tentar ser uma mocinha mais exemplar. Sei, no entanto, que você não gostaria que eu fosse exemplo pra ninguém. Não esse que todo mundo considera ideal. Me orgulho em saber que trago no sangue um pouco de sua explosão. Andei meio passiva esses dias. Meio triste. Mas já passou, fique tranqüila.<br />
Em meus sonhos peço que você esteja em bom lugar. <br />
Preciso acreditar que exista um lugar... <br />
Preciso saber que um até breve é possível...Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-67103762559744193262010-07-22T15:16:00.005-03:002010-07-24T19:33:19.292-03:00Ego have a nice trip!Cof<br />Cof<br />Cof cof cof cof<br /><br />Vamos sacodir este espaço empoeirado com Rock!<br /><br />Ando num período de experiência. Comigo mesma.<br />Após uma temporada no limbo, questionando, odiando, enchendo de farpas o próprio coração e o alheio, estou me sentindo nova de novo. Se isso vai durar 48 horas ou duas semanas. Dois anos ou mais, não sei. Só sei que está sendo bom.<br />Está sendo bom não ansiar por um romance, uma história, um descaso, um acaso ou um lance.<br />Não.<br />Não está sendo penoso chegar em casa, colocar aquele som bacana, acender o insenso de cereja, ligar o imenso Cristo, agora com luz verde, e sentar sem dizer uma palavra, sem pensar em nada que não seja bom.<br />Após 12 anos, entre casamentos e amigos, moro sozinha pela segunda vez. Aí, e que delícia!<br />Porque agora não tem a urgência de festas de garagem.<br />Porque agora tem boa bebida e bons discos.<br />Porque agora não tem que conviver quando não se quer.<br />Porque agora sou eu e minhas circunstâncias.<br />Porque agora não sobra espaço.<br />Porque agora tem espaço de sobra para mim.<br />E tô por aí, me transformando, subindo aos lustres.<br />Ora descendo pra ver como anda o mundo.<br />Mas em sua maioria, ficando aqui em cima com a desculpa de me reconhecer.<br /><br /><br />Um pequeno mimo (acendam um incenso, adotem um vinho e ouça bem alto de olhos fechados)<br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/SaMw2D5Rmzo&hl=pt_BR&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/SaMw2D5Rmzo&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-81958694505614147662010-02-08T22:50:00.004-02:002010-02-09T00:00:11.119-02:00E eu finalmente estou aquiNoutro dia, disse a uma amiga que a gente sabe quando será a última vez que dormimos com alguém. Não sei <span id="SPELLING_ERROR_0" class="blsp-spelling-error">qto</span> a <span id="SPELLING_ERROR_1" class="blsp-spelling-error">vcs</span>. Mas eu sempre soube escutar o silêncio do adeus iminente. Ele acontece num carinho diferente, num abraço ou numa simples frase: "que bom que a gente <span id="SPELLING_ERROR_2" class="blsp-spelling-error">proporcionou</span> prazer um ao outro". Poderia passar batido. Poderia soar como algo romântico. Mas não foi. No fundo, eu sabia o que aquilo muito provavelmente queria dizer. <span id="SPELLING_ERROR_3" class="blsp-spelling-corrected">Podia</span> ser inconsciente. Mas era uma manifestação. Seja ela qual fosse. Simples. Era.<br />Na última vez que nos vimos não nos <span id="SPELLING_ERROR_4" class="blsp-spelling-error">proporcionamos</span> o tal prazer. Apenas o de ficar junto. Mas não era mais a mesma coisa. Existe uma confluência quando a <span id="SPELLING_ERROR_5" class="blsp-spelling-error">gte</span> quer muito o outro. Mas q<span id="SPELLING_ERROR_6" class="blsp-spelling-error">uando</span> já <span id="SPELLING_ERROR_7" class="blsp-spelling-error">nao</span> desejamos mais aquilo que pensamos desejar durante tanto tempo, surgem as questões. E a questão pra mim já era o que eu estava fazendo ali. Por que ainda estava jogando uma partida perdida.<br />Dali a dias, aconteceria o game <span id="SPELLING_ERROR_8" class="blsp-spelling-error">over</span>.<br />Provoquei uma resposta que não veio <span id="SPELLING_ERROR_9" class="blsp-spelling-error">objetivamente</span>. Mas, nas entrelinhas a ouvi. E por mais estranho que pareça, junto veio um alívio. Agora é 100% não. Mas 100% sim pra recomeçar do zero.<br />Nos últimos seis meses, me diverti muito. Tive dezenas de boas noites de sexo, que não foram apenas sexuais. Cheguei a fazer planos. Pensei em futuro. Quando, na verdade, eu sabia que nem havia presente.<br />O passado, no entanto, foi bom. Mas me sinto liberta de alguma forma. Liberta da necessidade de ter alguém pra chamar de seu. Liberta do se. <span id="SPELLING_ERROR_10" class="blsp-spelling-error">Pq</span> se é uma tormenta lenta, um maremoto que chega sorrateiro e nunca vai embora. Se é um talvez sem chance de sim. Entoa, pra <span id="SPELLING_ERROR_11" class="blsp-spelling-error">nao</span> ser <span id="SPELLING_ERROR_12" class="blsp-spelling-error">exato</span>, <span id="SPELLING_ERROR_13" class="blsp-spelling-error">pq</span> ser <span id="SPELLING_ERROR_14" class="blsp-spelling-error">inóquo</span>?<br />Este não é um <span id="SPELLING_ERROR_15" class="blsp-spelling-error">post</span> de mágoa. Mas de constatação. Não é de desilusão. Mas de reprogramação. Quero um tempo só meu. Só pra mim. Me sinto num renascer. Com um profundo amor por mim e pelas coisas que conquistei e pela pessoa que me tornei. Não quero virar as costas pra mim e <span id="SPELLING_ERROR_16" class="blsp-spelling-error">pras</span> coisas que sinto. Mas <span id="SPELLING_ERROR_17" class="blsp-spelling-error">tb</span> não sei se quero abrir a guarda <span id="SPELLING_ERROR_18" class="blsp-spelling-error">tao</span> cedo outra vez. Um dia de cada vez. Um só por hoje para as coisas que não <span id="SPELLING_ERROR_19" class="blsp-spelling-error">estao</span> legais. Os doze passos pra felicidade plena. E um adeus sincero ao que já não faz parte da vontade.<br />Que a próxima última vez seja pra recomeçar do ponto de partida. Com alguém que valha novamente a pena. Tudo o que foi, mesmo sem ter sido tudo, foi válido.<br />Acabou.<br />Mas não é uma pena.<br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/NQkdQQtZHzA&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/NQkdQQtZHzA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />a letra diz algo assim:<br /><br />Eu finalmente vou amar hoje<br />Eu finalmente vou me libertar<br />E eu finalmente achei a chave<br />Mas eu não vou cedê-la facilmente<br /><br />Hoje é um novo dia<br />Um novo dia para começar novos caminhos<br />Mas estou fazendo isto por mim<br />Faz algum tempo desde que me senti livre<br /><br />Custou algum tempo para eu chegar lá<br />E estou pegando uma lembrança<br />Parece que não há nada que eu deva temer<br />Quando tudo agora parece tão claro<br /><br />E eu finalmente estou aqui<br /><br />Estou finalmente me pondo em primeiro lugar<br />E não me importa se isso pode doer<br />É hora de rastejar para fora da minha concha<br />A concha dura que uma vez eu construí<br /><br />Custou algum tempo para eu chegar lá<br />E estou pegando uma lembrança<br />Parece que não há nada que eu deva temer<br />Quando tudo agora parece tão claro<br /><br />E eu finalmente estou aquiAlice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-44509413415262058652010-01-11T23:22:00.001-02:002010-01-12T00:31:47.584-02:002010!<a href="http://2.bp.blogspot.com/_iekP_XvBWkk/S0vPUV53BFI/AAAAAAAAArg/_6orVrydOJE/s1600-h/morro.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5425658124482053202" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_iekP_XvBWkk/S0vPUV53BFI/AAAAAAAAArg/_6orVrydOJE/s320/morro.jpg" /></a><br /><br /><br /><br />É tudo novo de novo.Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-8597850446539867092009-11-17T00:41:00.003-02:002009-11-17T00:50:52.813-02:00Deixa o verão pra mais tardeAh, o verão...<br />Corpos ardendo<br />Cerveja gelada<br />Bate papo até tarde<br />Picolé<br />Decotes<br />Pés desnudos<br />Biquíni<br />Areia<br />Sal<br />Ah, o verão...<br />Melancia<br />Acidez<br />Pôr do sol à noite<br />Cores<br />Bronze<br />Chinelos<br />Azul<br />Ah, o verão...<br />Sons<br />Tons<br />Rock<br />Samba<br />Soul<br />Dançar até de manhã<br />Ah, o verão...<br />E seus primeiros acordes.<br />Pra gente acordar <br />E cair num sonho bom<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/j2jhE5n1-fA&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/j2jhE5n1-fA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-63743516381981809812009-09-30T01:48:00.005-03:002009-10-01T15:13:51.635-03:00Nunca sem maisNunca fomos ao cinema.<br />Não conheço seu cão.<br />Você nunca me viu chorar.<br />Nunca vi você dirigir.<br />Me lembro bem da primeira vez em que não viajamos.<br />Não fomos jantar.<br />Não conheço seus amigos.<br />Você nunca me viu irada.<br />Nunca vi sua letra.<br />Me lembro da primeira vez em que não fomos à praia.<br />Não fomos ao show.<br />Não conheço seus discos.<br />Você nunca me viu triste.<br />Nunca vi você trabalhar.<br />Me lembro da primeira vez em que não passeamos.<br />Não fomos à festa.<br />Não conheço sua família.<br />Você nunca me viu cozinhar.<br />Nunca vi você ler.<br />Me lembro da primeira vez em que não nos vimos.<br />Não fomos dançar.<br />Não conheço seu passado.<br />Você nunca me viu refletir.<br />Nunca vi você relaxar.<br />Me lembro da primeira vez em que não falamos de futuro.<br />Nunca fomos um.<br />Não conheço seu presente.<br />Você nunca me viu ao seu lado.<br />Nunva vi você querer.<br />Me lembro da primeira vez em que não fomos nada.<br />Só não me lembro de ter querido ser dois.<br />Um em cada canto.<br />Você sem você.<br />Eu sem você.<br />Nós sem uma primeira vez.<br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/AZyqe4hEbGA&hl=" fs="1&" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always"></embed><br /><br />* Não sei quem é o casal, mas adorei a primeira vez que vi.Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-79350388903601478872009-09-27T02:22:00.002-03:002009-09-27T02:40:15.674-03:00Recordar é viver?Escrevi isso em setembro de 2006. E tal qual a moda que vive volando, isso se aplica bem ao momento.<br /><br />Feitos um para o outro<br />Tarde de Harry e Sally.<br />E toda vez choro horrores.<br />Choro pensando nas oportunidades perdidas, nos radicalismos sem sustentação racional. Choro porque todo mundo merece um amor impossível só pra sentir que tá vivo. Choro de inveja de Sally. Choro pq , no fundo, queria um Harry - ainda que chato e a cara do Billy Cristal - correndo atrás de mim até o Empire State. E tem essa coisa, né? De todo mundo se beijar à meia noite ... Deve ser uma alusão aos contos de fada, um boa noite cinderela sem qq efeito lisérgico. O fato é que a gente vai vendo como as relações são construidas ao longo da vida. Antes de Harry e Sally estava dando uma olhada em "Separações", do Domingos de Oliveira. Os casais de filmes pseudo-intelectuais nacionais são sempre muito descolados, livres, independentes. E moram no Leblon. Têm grana pra passar uma temporada em Paris, quando voltam estão cheios de projetos culturais e milhões de vinhos na bagagem. E são modernos, sentam-se juntos dos seus ex-pares, como uma grande família italiana. Mas uma coisa ficou na minha cabeça ecoando.<br />Saco, quando essa coisas ecoam é foda porque eu começo a pensar na vida com profundidade. E, sinceramente, tô evitando o máximo esse momento. Mas, enfim, pelo menos uma vez por mês amarro esse bode preto e penso nas grandes questões do mundo e da sobrevivência. Lá pelas tantas o cara diz: "É preciso ser amigo de quem vc amou muito um dia. Porque senão o mundo fica curel demais!".<br /><br />Fiquei absorta, introjectando essa coisa e me pus a pensar nos homens que eu amei. Amei muito, todos eles. Embora, alguns deles nem acreditem realmente nisso. E descobri que não amei apenas aqueles de relações pré-estabelecidas. Amei cada ser do sexo oposto que passou fugazmente pela minha breve vida. de maneira louca, de maneira sofrida, de maneira divertida. Eu amei. E não foi pouco. E tenho pensado nisso. Porque amor transborda feito leite em peito de mãe iniciante. E quando vc não tem onde colocá-lo ou como eternizá-lo, propagá-lo, é muito ruim. Fica essa coisa entre o estômago e o seio esquerdo. Um nó violento na garganta e vc quer dizer, quer mostrar, quer exibir seu amor. Porque amor é um sentimento tão raro. Todo mundo quer. Ninguém sabe definir direito. Alguém já jurou saber o gosto, outro já apalpou. E amor é tão fácil sentir. Ter é mais difícil, mas não é regra. O amor tá meio aprisionado, eu acho. Falta lucidez pra amar. Falta coragem. Falta tempo. Conheço até quem pense faltar dinheiro pro amor.<br /><br />Detesto essas reflexões. Porque vou ficando densa e pulo pra etapa dois, quando quero saber o propósito de tudo. Seja do fio de cabelo caído no piso do banheiro, seja entender esse movimento cíclico que é a vida e porque ela não costuma sorrir com simpatia pra geral. E vejo essas bobagens hollywoodianas querendo vender o amor eterno e alcançável, e acredito piamente que ele possa mesmo existir.Sim, ele existe. Quantos de nós já não fez a besteira de se apaixonar perdidamente ao longo do dia? De meter pés pelas mãos? Pegar o celular na madrugada e acordar numa puta ressaca moral no outro dia só por ter discado praquele amor de ontem? São as horas em que o neurônio - a essa altura o único que existe -, é interligado à boca por apenas um microfio transparente e fraco. Então a mente não registra regras, e lá vai o tal neurônio detonando todo o seu discurso, suas idéias pré-fabricadas.<br />Deveria haver um meio termo. Uma forma de equilíbrio. Harry e Sally me fazem pensar nisso toda vez que os vejo na tela. Pq é um casal tão improvável que vc passa a achar que ganhar na megasena é um simples exercício de pragmatismo. Os caras levam 12 anos pra se acertar.12!!!Entre idas e vindas.Destino? Paciência? Falta de Sorte? Será mesmo que existe em algum canto do planeta uma pessoa destinada a nós? Será que já não passou por aqui feito cometa e simplesmente se foi? Tá vendo, tô fazendo de novo.<br />Merda! Lá vou eu filosofar tal qual leitor de orelha de livro. Saco! É esse tal de amor. Reprimido aqui dentro. Louco pra sair por aí em noites de tempestade. O chato dessa história é saber que se tem tanto a oferecer pra tão pouca gente que merece.<br /><br />Certamente, existe alguém por aí merecedor desse transbordamento. Dessa cheia de amor que acontece em algumas estações do ano!<br />É a primavera chegando!<br />E bem que ela podia trazer um primo tb...<br /><br />"O Homem Lúcido sabe que a vida é uma carga tamanha de acontecimentos e emoções que ele nunca se entusiasma com ela. Assim como ele nunca tem memórias. O Homem Lúcido sabe que o viver e o morrer são o mesmo em matéria de valor posto que a vida contém tantos sofrimentos que a sua cessação não pode ser considerada um Mal. O Homem Lúcido sabe que ele é o equilibrista na corda bamba da existência. Ele sabe que por opção ou por acidente é possível cair no abismo a qualquer momento interrompendo a sessão do circo. Pode tembém o Homem Lúcido optar pela vida. Aí então ...Ele esgotará todas as suas possibilidadades. Ele passeará pelo seu campo aberto pelas suas vielas floridas. Ele saberá ver a beleza em tudo! Ele terá amantes, amigos, ideais, urdirá planos e os realizará. Resistirá aos infortúnios e até mesmo às doenças. E se atingido por um desses emissários saberá suportá-lo com coragem e com mansidão. E morrerá, o Homem Lúcido, de causas naturais e em idade avançada cercado pelos seus filhos e pelos seus netos que seguirão a sua magnífica aventura. Pairará então sobre a memória do Homem Lúcido uma aura de bondade. Dir-se a:-Aquele amou muito. Aquele fez muito bem as pessoas!A Justa Lei Máxima da Natureza obriga que a quantidade de acontecimentos maus na vida de um homem se iguale sempre à quantidade de acontecimentos favoráveis. O Homem Lúcido, porém, esse que optou pela vida com o consentimento dos deuses tem o poder magno de alterar essa lei Na sua vida, os acontecimentos favoráveis serão sempre maioria...Porque essa é uma cortesia que a Natureza faz com Os Homens Lúcidos"<br /><br />*O texto é uma livre tradução, parte de um Tratado sobre a lucidez, que teria sido escrito no séc. VI a.C, na Caldéia – parte sul e mais fértil da Mesopotamia, entre os rios Eufrates e TigreAlice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-80026030723098850672009-09-20T22:14:00.002-03:002009-09-20T22:27:25.634-03:00HiatoNossa, quanta poeira por aqui...<br />Mas ainda não á na hora de abrir a casa novamente.<br />No máximo, uma espanadinha.<br />Os dias estão breves demais pra verbalizar.<br />Ou ortografar.<br />Então, vamos assim.<br />Dou uma espiadela.<br />E fecho a janela até o sol se pôr novamente.Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-84544236974243514942009-07-26T21:30:00.003-03:002009-07-26T22:36:49.355-03:00Quatro elementosEu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">tô</span> água. De maré cheia. Em noite de lua rasa. Na trilha íngreme. Curva ascendente. De manhã em claro. Em uníssono. De silêncio quebrado por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">sussurros</span>. De olhos fechados. Coração aberto.<br />Mãos espalmadas.<br />De joelhos.<br />Em posição de prece.<br /><br />Eu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">tô</span> fogo. De vela crepitando. No som da madrugada. No ritmo de dois corpos que dançam.<br />Se embaralham. Se emaranham. Se completam.<br />Mãos inquietas.<br />De joelhos.<br />Na posição de pecado.<br /><br />Eu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">tô</span> ar. De brisa leve. Ventos esparsos. Em riso de criança. Pipa voando. No azul profundo.<br />Cobalto. Marinho. Turquesa.<br />Mãos amarradas.<br />De joelhos.<br />Na posição de castigo.<br /><br />Eu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">tô</span> terra. De solo fértil. Semeada de girassol. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Umidificada</span>. Em dois palmos. Regada. Arada. Em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">ressurgimento</span>. Urgência. Florescendo.<br />Mãos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">elameadas</span>.<br />De joelhos.<br />Na posição de adorar.<br /><br />E pés completamente fora do chão.<br /><br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/gp6A1KeXDC0&hl=" fs="1&" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always"></embed>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-86870805447053951892009-05-17T13:13:00.005-03:002009-05-18T18:31:07.424-03:00Universos paralelosEntão é isso. Fim do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">espetáculo</span>. As cortinas se fecham e voltamos pra coxia a fim de tirar a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">maquiagem</span> e em dez segundos já somos normais de novo... É, fim de festa. Recolhemos as latas de cerveja vazia, os pratos, os cinzeiros. Empilhamos na pia e dormimos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">pq</span> amanhã já é dia.<br /><br />Fim de férias. É sempre meio igual ao beijo que não se deu, é aquele sentimento de pra onde foi a história quando o filme acabou. Mas...<br /><br /><br /><br />Muita coisa boa aconteceu e não dá mesmo pra colocar neste blog o quanto foi bom ter passado alguns dias no universo paralelo. Sabia que ia ser bom, mas não imaginava nem um terço. Conheci pessoas incríveis, lugares incríveis, bebidas incríveis, paisagens incríveis, comidas incríveis. E o mais incrível é que mesmo em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">climão</span> de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">party</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">every</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">day</span> você começa a ver como sua vida pode ser infinitamente mais simples. Férias pra mim sempre tiveram a conotação de raio-x. É aquele momento que tiro pra mim, mesmo cercada de gente e passo a definir mudanças. Na penúltima, troquei de emprego. Na última, decidi que não faria mais concessões a quem só vive a vida a reclamar. Nesta, porém, resolvi que a pessoa mais importante desse meu mundo sou eu mesma e que daqui pra frente só entra no meu mundo quem for mesmo muito especial.<br /><br /><br /><br />Esta férias, além de um bronzeado invejável, me trouxeram paz, mas um certo desassossego na alma. Quantas coisas precisam ser modificadas. Já. Mais do que isso: me trouxeram a plena certeza de que amizades são como aquele chocolate que guardamos no armário para os momentos mais amargos. Amizade após os 30 têm uma pegada diferente, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">pq</span> a gente já não experimenta máscaras <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">pras</span> fraquezas. Elas são jogadas na mesa, junto com a conversa fiada e a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">caipirinha</span>. Sorrimos, choramos, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">dizemos</span> coisas duras, com certa franqueza mas aquele sorriso de quem acolhe.<br /><br /><br /><br />Minhas férias foram em trio. Um trio até certo tempo atrás meio improvável por sermos pessoas tão diferentes. Mas olhar de fora o que formamos me <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">enche</span> de alegria e a tal da paz. Em saber que as experiências ali trocadas vão nos acompanhar pelo resto da vida, mesmo que nossas férias nunca mais rolem juntas. Terá sempre aquele código que a gente cria na hora, frases, músicas, olhares.<br /><br /><br /><br />Cumplicidade...<br /><br />* <em>Depois posto musiquinha e vídeo e foto e... êeee</em>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-16628454155034046782009-04-18T13:46:00.002-03:002009-04-18T13:52:05.435-03:00FériasO blog está em férias.<br />Alice estará pendurada em alguma lamparina pelos lados do litoral baiano.<br />Até...<br /><br />´´O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é CORAGEM``Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-83037114478477741722009-04-03T13:22:00.002-03:002009-04-03T13:44:17.342-03:00Toda caixa é de Pandora?Se você encontrasse agora uma caixa com tudo o que deixou guardado desde a juventude, o que estaria lá dentro? É uma pergunta que vem me atormentando há horas. Quantas coisas podem ter sido embaladas pela covardia? Ou ainda, quantas coisas estão lá porque tive coragem de colocá-las ali para que um dia, talvez, fossem finalmente libertadas? Na minha caixa, provavelmente, tem muitos livros que me acompanharam. Diários de um tempo em que acreditava que folhas secas só caíam no outono, que um amor existia pela vida inteira, que mais tarde as coisas seriam bem mais fáceis. Na minha caixa tem fitas K7 (pra quem não sabe o que é é um dispositivo que guarda as melhores músicas de fossa de sua adolescência se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">vc</span> nasceu nos anos 70) gravadas da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">FM</span>, do tempo em que o quarto era refúgio de dias ruins. Deve ter por ali aquela <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">fitinha</span> do Senhor do Bonfim que arrebentou, mas cujo desejo jamais se cumpriu, algumas fotos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">carcomidas</span>, nas quais já não reconheço a ingenuidade daquele olhar, revistas em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">quadrinhos</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">bilhetinhos</span> do correio do amor que jamais foram entregues pelo medo da rejeição. No fundo da minha caixa devem estar as cartas longas, profundas e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">irrascíveis</span> que escrevi pro menino mais bonito do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">cursinho</span> de inglês, que jamais se virou na minha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">direção</span>. Como ele deve estar agora? Provavelmente careca, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">barrigudo</span> e ainda assim não vai se voltar em minha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">direção</span>... Tem ali <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">tb</span> umas jóias <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">antiguinhas</span>, presente bem intencionado, porém, equivocado do meu pai. Meu gosto por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">bijouteria</span> deve ter um cunho psicológico enorme. Só isso pra explicar a minha <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">predileção</span> pelo que vai acabar em <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">qq</span> momento. Se fosse ouro... ah, se fosse ouro duraria pra sempre. Mas como tenho medo do que dura pra sempre. Como aquele <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">tênis</span> incrível que ainda tem um dos pés na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">cx</span>. Guardei pra lembrar como foi andar com liberdade pela primeira vez. Canetas que jamais usei e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">perderam</span> a tina, papéis de carta que jamais utilizei para enviar amor, chaveiros que jamais serviram para transportar o chegar e sair, panos que jamais viraram vaidade. Quanta coisa há ali para se lembrar. E esquecer. Se pudesse, o que faria com tudo isso que encontrou? Incinerar? Doar? Restaurar? Será que há restauro para o que ficou enterrado 20 anos? Mas a caixa está ali, na sua frente. Com tudo o que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">vc</span> quis lembrar e esconder. Que paradoxo é se encontrar consigo mesmo depois de anos de retóricas assumidas e posições radicais. Quem é você, afinal? A poeira daquela caixa ou o que fez após a tampa?<br /><br />Divide aí comigo<br />Pra imaginação rolar solta, uma música que faz parte da minha caixa em quadro negro.<br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/zmzDYqaihNY&hl=" fs="1" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always"></embed>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-22453637858579181722009-03-22T13:40:00.006-03:002009-03-22T16:09:39.350-03:00´´ Just 'cause you feel it doesn't mean it's there``<p><embed src="http://www.youtube.com/v/oFMlMAQkowc&hl=" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" color2="0xe87a9f" fs="1&color1="></embed><br /><br />Me arrepiei. Sério. Não que faça a adolescente <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">loka</span> por ídolos, mas seguindo a mesma linha: foi irado, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">brother</span>!<br /><br />Não ia ao <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">show</span>. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Pô</span>, R$ 200 pratas, fim de mês... Paguei R$ 300 pra ver a namorada de Jesus e só a vi pelo telão. Sim, foi incrível, mas R$ 300 são R$ 300. Decidida <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">estava</span> a beber num <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">boteco</span> na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">noite</span> de sexta até voltar do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">bandeijão</span> da firma. Pra quem não sabe, trabalho aqui no Rio num prédio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">mt</span> próximo à <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Pça</span> da Apoteose. No <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">último</span> plantão <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">praticamente</span> ouvi todo o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">set</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">list</span> de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Iron</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">Maiden</span> na passagem de som.<br /><br />Bom, mas na sexta, ao entrar na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">redação</span> ouvi algo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">mt</span> familiar: os primeiros acordes de <strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">There</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">There</span></strong> . Sim, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">gte</span> tá tocando! <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">Caralho</span>!!! <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Radiohead</span> fazendo serenata no meio da tarde. Agora vou ter que ir, disse.</p><p></p><p>me virei nos trinta. Ou melhor em R$ 150 e comprei o ingresso.</p><p>Primeiro Los <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Hermanos</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">blasé</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">low</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">profile</span> e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">entediados</span> como sempre, mas com um naipe de metais de outro mundo. Depois, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">Kraftsguenis</span>, por mim totalmente dispensável. E, finalmente, os ingleses!!!!!!!!!! Na segunda ou terceira música, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_29">não</span> me lembro por causa da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">chapação</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">etílica</span>, ouço Thomas Edward "Thom" Yorke pronunciar: <strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">There</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">There</span></strong></p><p><strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">IEAH</span>!</strong></p><p>Cara, entrei em transe, olhos fechados, deixando que aquele som, que já foi trilha para tantas aventuras e desventuras, se apossasse de mim. Parece estranho, mas foi assim que me senti: servindo de cavalo pra que a música tomasse conta da minha pele. Uma viagem incrível. E, não, não havia tomado nada além de cerveja. Se humana fosse, Alice certamente escolheria <strong><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">There</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">There</span> </strong>como tema de suas andanças pelo País das Maravilhas. Soturno, sombrio e lascivo.</p><p>O resto foi <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">ótimo</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">tb</span>. E eles até tocaram <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">Creep</span> (sim, eles tocaram!). Ouvi já lá de longe, assim como está longe aquele tempo em que ouvia a letra cantada por um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">grande</span> amor que o tempo levou. definitivamente, naquele tempo Alice não existia. Ou estava apenas adormecida...</p><p><strong><em>´´ <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">Just</span> 'cause <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">you</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">feel</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">it</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">doesn</span>'t <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">mean</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47">it</span>'s <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_48">there</span>``</em></strong></p><p></p><p></p>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-56055937311233088342009-03-16T01:55:00.003-03:002009-03-16T02:32:23.005-03:00A primeira vez que não te viA primeira vez que não te vi não percebi aquele seu olhar atravessado, enviezado <br />Na direção do nada<br />Na direção do tudo<br />A primeira vez que não te vi não pisei na sua sombra sem disfarçar meu acanhamento<br />Sorri ao vento<br />Com batom nos dentes<br />A primeira vez que não te vi não esbarrei em sua perna e não pedi desculpas, não disse adeus<br />Até breve<br />Até nunca mais<br />A primeira vez que não te vi gostei da sua boca proferindo palavras tolas<br />Ferindo a língua<br />Em frases vãs<br />A primeira vez que não te vi entendi seus pensamentos ordenados em fichas de tópicos<br />Com acentos<br />E defesas<br />A primeira vez que não te vi não acreditei em fantasmas do passado presente<br />Em tempo <br />cronológico<br />A primeira vez que não te vi não aceitei facilmente seus elogios e questões<br />Esporádicas<br />Misteriosas<br />A primeira vez que não te vi nao olhei pra fotografia que fez de si mesmo ao<br />Se esconder<br />No espelho<br />A primeira vez que não te vi te reconheci por seus medos e receios<br />De se abrir<br />De existir<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/0ZleUgeQEX4&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/0ZleUgeQEX4&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-41554667934593649432009-03-13T01:56:00.003-03:002009-03-13T02:28:01.262-03:00Volta, Alice!Alice, o que houve?<br />Po, caí num buraco, topei com o dedo num paralelepípedo e fui parar na fila do SUS.<br />Td isso procurando o gato?<br />Nada... o gato sempre me dá rasteiras<br />Já devia ter se acostumado<br />E eu lá me acostumo? Meu negócio é permanentemente correr atrás desse gato adepto de substâncias ilícitas<br />oi?<br />só pode né? já viu aquele sorriso trincado?<br />é um desenho, Alice...<br />Então tb sou, oras.<br />Não, vc é diferente. Mas penso que deve estar meio trincada ao subir no lustre tb.<br />eu gosto de me imaginar na tela do cinema<br />vc e seus devaneios de mocinha<br />prefiro heroína...<br />vc tá mais pra vilã, eu acho<br />Não tenho maltratado ng nos últimos tempos...<br />Pq quer...<br />Não, pq não quero. <br />Vc sempre gostou...<br />Estou diferente, to dizendo.<br />Quaresma...<br />É, minhas artimanhas já não surtem efeitos<br />bombásticos...<br />calóricos...<br />Empíricos<br />Que falta faz um rodamoinho<br />Era Doroty, Alice<br />Somos primas. <br />Ela ao som de Pink Floyd. Eu, de Radiohead. Quer ver?<br />Alice, desce do lustre!<br /><br /><br /><object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=ade43aa" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-7494768334247897642009-02-25T02:08:00.003-03:002009-02-25T02:19:53.733-03:00Pra fechar a folia!<div>Quem é você?</div><br /><div>Adivinha se gosta de mim</div><br /><div>Hoje os dois mascarados procuram os seus namorados perguntando assim:</div><br /><div>Quem é você, diga logo...</div><br /><div>que eu quero saber o seu jogo</div><br /><div>que eu quero morrer no seu bloco...</div><br /><div>que eu quero me arder no seu fogo</div><br /><div>Eu sou seresteiro, poeta e cantor</div><br /><div>O meu tempo inteiro, só zombo do amor</div><br /><div>Eu tenho um pandeiro</div><br /><div>Só quero um violão</div><br /><div>Eu nado em dinheiro </div><br /><div>Não tenho um tostão...</div><br /><div>Fui porta-estandarte, não sei mais dançar</div><br /><div>Eu, modéstia à parte, nasci prá sambar</div><br /><div>Eu sou tão menina</div><br /><div>Meu tempo passou</div><br /><div>Eu sou colombina</div><br /><div>Eu sou pierrô</div><br /><div>Mas é carnaval, não me diga mais quem é você</div><br /><div>Amanhã tudo volta ao normal</div><br /><div>Deixa a festa acabar, </div><br /><div>deixa o barco correr, </div><br /><div>deixa o dia raiar</div><br /><div>Que hoje eu sou da maneira que você me quer</div><br /><div>O que você pedir eu lhe dou</div><br /><div>Seja você quem for, seja o que Deus quiser</div><br /><div>Seja você quem for, seja o que Deus quiser</div><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5306600068560370802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 372px; CURSOR: hand; HEIGHT: 287px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_iekP_XvBWkk/SaTUpZOavHI/AAAAAAAAAkc/5oij6gb3J_k/s320/Barraca.jpg" border="0" /><br /><div></div>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-40139273397784238762009-02-03T00:40:00.004-02:002009-02-03T01:16:28.832-02:00Segura, Berenice *Já me deparei com doido de tudo que é tipo nessa vida. E como isso aqui tá meio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">paradones</span>... <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Bueno</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Baby</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">Boy</span> sumiu. Ainda em 2008. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Tava</span> numa <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">vibe</span> assim meio IURD, diria. Um belo dia, me manda um email com a seguinte frase:<br /><br /><br /><br />Desculpa por tudo.<br /><br /><br /><br />Bom, por alguns segundos tentei entender o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">mea</span>-culpa. Não saquei. Não estávamos namorando, não tínhamos compromisso, a última noite/manhã tinha sido <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">mega</span> satisfatória para ambas as partes, não havia cobrança. Fui ler o resto.<br /><br /><br /><br />No <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">blablabla</span> habitual, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">baby</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">Boy</span> diz que é estranho e eu já deveria saber disso.<br /><br /><br /><br />Hum, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">ok</span>. Eu sabia. Mas até curtia. O problema foi o moço dizer que ia dar um tempo da bebida, do cigarro, da música, das saídas. Pensei: <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">putz</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">baby</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">boy</span> virou um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">old</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">boy</span> e isso não me permito. Natal, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">Baby</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Boy</span> liga fofo. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">Ok</span>, nos vemos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">antes</span> do ano-novo. Mas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">baby</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">boy</span> teve recaída e foi pra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">rehab</span> outra vez. Como decidi deixar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">td</span> que é oferenda pra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">iemanjá</span> em 2008 mesmo, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">despluguei</span> e mandei mentalmente um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">bejotevejonoegito</span>.<br /><br /><br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">Máque</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">fuço</span> daqui e ali e descubro que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">Baby</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">Boy</span> estampava um namorando no site de relacionamentos. Na hora achei estranho, meio <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">piuipiui</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">piuiabacaxi</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">choc</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_35">choc</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">choc</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">choc</span> por aí. Nada disse. segui fazendo a egípcia.<br /><br /><br /><br />Mas dia desses mandei um email reclamando uma satisfação. Ah, mandei. <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_38">Tava</span> sem pique pra manter a analisada e concluída. E a resposta de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">Baby</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_40">Boy</span> veio. Mais um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_41">mea</span> culpa.<br /><br /><br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">Vc</span> acha que eu iria sumir por esse motivo (namorada)? Não, comecei a trabalhar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">ZzzzzZZZzzzZZZZzzzZZZZZ</span>... <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_44">ZzzzzZZZZZzzZZZZZZzzzZZZZz</span>...<br /><br /><br /><br />bocejos múltiplos.<br /><br /><br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_45">Caralho</span>, qual o problema em dizer:<br /><br />é isso aí, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">mermão</span>, to namorando <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_47">aquela mina mas nao sei se ela me namora...</span><br /><br />Se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_50">sujeito</span> homem eu fosse, faria isso. Como mulherzinha já faço...<br /><br /><br /><br />Na sequência (sem trema), celular toca. Ex-<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_51">peguete</span> cujo celular só faz ligações a cobrar liga.<br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_52">Dlondlondlondlon</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_53">dlondlondlon</span> <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_54">dondondlon</span><br /><br /><br /><br />Liguei de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_55">volta</span> do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_56">sirviçu</span>.<br /><br /><br /><br />Hum, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_57">oi</span>... diga...<br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_58">Po</span>, só pra te avisar que to de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_59">bobeira</span> a semana toda. de manhã e à tarde...<br /><br />Hum, tá de férias?<br /><br />Não, troquei de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_60">trampo</span>. To na <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_61">entressafra</span>.<br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_62">Po</span>, bicho, sexo diurno tá complicado... dá um perdido aí (ele tem namorada. ô novidade...)<br /><br />Hum, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_63">dificil</span>.<br /><br />É. Pena <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_64">né</span>. Mas se quiser só assim <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_65">tsá</span>?<br /><br />Amanhã?<br /><br />Te ligo...<br /><br /><br /><br />cri<br /><br />cri<br /><br />cri<br /><br /><br /><br />aí me pergunto que mal fiz eu a Deus, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_66">Budha</span>, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_67">Iemanjá</span>...<br /><br /><br /><br />* O título desse <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_68">post</span> é em homenagem a todos os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_69">doidos</span> desse mundo. Veja abaixo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_70">pq</span>. E segura <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_71">Berenice</span>, pois de nada mais me lembro!<br /><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/VbB369e1_2w&hl=" width="425" height="344" type="application/x-shockwave-flash" fs="1" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always"></embed>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-91936034973625189942009-01-24T14:16:00.004-02:002009-01-25T20:58:17.279-02:00Sonhos de uma tarde de verãoSorver<br />Sorver-te<br />Sorvete<br />No céu da boca<br />No fundo da garganta<br />Muda<br />Melada<br />Dilatada<br />Enxarcada<br />Enxerida<br />Derretida<br />Maculada<br />Não falo<br />O falo<br />Desprotegido<br />Constante<br />Desconexo<br />No céu da boca<br />Que arde<br />E se inunda<br />Da tarde<br />Lasciva<br />De sol<br />De verãoAlice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-53008356592756215732009-01-02T10:29:00.003-02:002009-01-02T10:53:17.410-02:00O vira<div align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_iekP_XvBWkk/SV4N70c8CKI/AAAAAAAAAbk/RPXFnH-o-x4/s1600-h/paparazzi+176.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5286678333923002530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_iekP_XvBWkk/SV4N70c8CKI/AAAAAAAAAbk/RPXFnH-o-x4/s320/paparazzi+176.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br />E foi uma virada incrível!<br />Uma virada de ano. Uma virada de noite.<br />Uma virada de sentimentos.<br />Uma virada de cabeça.<br />Opa!<br />Uma virada de amor.<br />Uma virada de inúmeras gargalhadas.<br />Uma virada de página.<br />Uma virada de copo.<br />Uau!<br />Uma virada inesquecível.<br />Uma virada de paz. Uma virada merecida.<br />Uma virada aos 45 do segundo tempo.<br />Uma virada de carinho.<br />Oba!<br />Uma virada no mar.<br />Uma virada no céu.<br />Uma virada no calendário.<br />Uma virada de mundo. </div>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-83030740538857947572008-12-27T00:04:00.003-02:002008-12-27T00:43:39.123-02:00Happy endCaro 2008,<br /><br />Queria agradecer por não ter me enlouquecido ao longo de seus 12 meses. É claro que, em algumas semanas, me vi num emaranhado de tentativas de auto sabotagem de planos, sonhos e afirmativas. Não gostei de fevereiro. Perdi um dos maiores amores da minha vida, uma companheira, uma referência. Esteja onde ela estiver, espero que olhe por mim e continue guiando meus passos desconexos. Mas conheci um novo país, levei com afinco o ato libertador de escrever, li mais, saí menos. Finalmente, encontrei certo equilíbrio entre as minhas vontades e as meias verdades em que acreditava. Foram novos amigos, novos amores. Aliás, não sabia mais o que era sentir àquele friozinho na espinha. Revi gene querida, limei o que não prestava, me apaixonei, se apaixonaram por mim. Não amei. Mas vc deixou esse sentimento bem mais próximo. Quem sabe em 2009? Aprendi muito, domei meu gênio, mas ainda não me livrei da TPM, aliás cada vez mais delirante. Supri algumas carências, mas passei a fumar mais. Tomei poucos porres em comparação aos anos anteriores, comprei menos sapatos... Em compensação torrei o que tinha (e muitas vzs o que não tinha) em supérfluos que me fizeram feliz por cinco minutos. Envelheci, engordei, fiquei mais loura, mais independente e mais cética. Queria ter me exercitado, efeito dieta, ido a um templo budista, mais vezes ao samba, ao rock. Mas à praia fui sempre que pude. Passei a usar mais filtro solar, ainda não o suficiente, e me preocupam duas ou três pintas que apareceram. Fiz cursos que eu queria, viajei, aprendi que o sofá de casa é um porto seguro. Ás vz só pra mim. Mas também o dividi. Com caras diferentes. Com caras que não quero conhecer. Pela primeira vez em muito tempo me permiti acordar com alguém e fui mulherzinha. Chorei quando necessário e sorri muito mais. No saldo, caríssimo ano, foram 365 dias positivos. Tive sorte. E creio tê-la quando terminar o próximo. Antes, porém, farei uma cartinha de apresentação para 2009. Não quero cometer os mesmos erros, desejo do fundo do coração conseguir me organizar melhor, acordar cedo para caminhar todos os dias olhando horizonte, me alimentar melhor, largar o cigarro, a coca zero, e o pão. No pacote, vou pintar as paredes do quarto, fazer um trabalho voluntário e talvez conhecer a cabalah. Como foi em 2008, desejo assistir a shows incríveis, ouvir música boa, sair pra dançar mais. Que os astros permitam que o dólar se estabilize abaixo dos R$ 2 para que eu possa ir a Paris. Quero ter mais tempo pros meus sobrinhos e minha mãe e curtir os 60 anos do meu pai. Quero um amor seguro, nem precisa ser mt maduro. Nisso não pretendo mudar. Mas que seja divertido, inteligente e tenha um bumbum maravilhoso. Se só tiver inteligência já tá bom mesmo assim. Quero escrever meu primeiro livro, rodar meu primeiro documentário e guardar algum dinheiro. No fim, a gente vê o que aconteceu e faz novas listas até o infinito. No mais, é cruzar os dedos e pensar que o tempo recomeça pra gente passar alguns rascunhos a limpo.<br /><br /><font face="Arial" size="2"> <a target="_blank" href="http://www.mp3tube.net/musics/Israel-Kamakawiwoole-Somewhere-Over-The-Rainbow-What-A-Wonderful-World/97893/">Israel Kamakawiwo'ole - Somewhere Over The Rainbow & What A Wonderful World</a></font><br><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" width="260" height="60" id="mp3tube" align="middle" border="0"><param name="movie" value="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=d693a0381bc3bb242bfe4584038a01e8" /><param name="quality" value="High" /><param name="wmode" value="transparent"><param name="menu" value="false"></object>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3364418007655732919.post-27242177526286851792008-12-23T01:52:00.001-02:002008-12-23T02:03:12.908-02:00Superlativo relativoJá tive aqui versos, músicas e frases que me definiram muito bem. Foram substituídos ao longo de semanas, dias, horas. Chico já me descreveu inúmeras vezes. Vinicius doou parte de uma estrofe. Drummond me conferiu leveza. Cora me mostrou como menina. Já tive fases de Moska, Marisa. Beatles embalaram uma manhã. A tarde, já os havia trocado por um bom samba de Noel. Em algumas,uma tristeza velada. Em outras, alegria estampada.Hoje, porém, decidi eu mesma falar por mim, Letra e harmonia. Dizem que sou boa nisso. E sou. Sem falsa modéstia.Apesar de não saber onde ponho as mãos ao receber elogios, tenho de controlar a vaidade típica de loucos que se acham de alguma forma geniais. Já quis pintar o sete nessa vida. Acabei fazendo uma bela aquarela. Adoro pares. Tenho problema com ímpares. Nasci num ano par. Num dia sete. Às sete da noite. Desconfio que numa outra vida - sim, eu acredito - morri muito cedo. E de tanto encher o saco de um anjo estagiário, ele me botou pra correr num breve espaço de tempo. Talvez por isso, sinta uma enorme vontade de viver cada minuto como se fosse o último. Mas nunca me chame para um vôo livre. Meu gosto por aventuras extremas é pífio. Gosto do que é palpável. Creio pra ver. Me comporto como libertina ocidental, mas, no fundo, sou uma careta de burca.Já fiz um monte de besteiras. Menos até do que deveria. Sou durona. Choro, no entanto, vendo cena de novela. Me arrepio com frequência. No olhar do outro, ao toque, à energia. Adoro estar rodeada. Sou agente polarizador. Minhas turmas mudam com frequência. Sou nômade em constante busca, Mas não volúvel. Só que eu preciso ficar só e encontrar outros pares pra me fazer rir. Não tenho meias palavras. Vão ouvir de mim muitas verdades. Mas embaladas em voz de veludo, paradas em sonoras gargalhadas. Eu tiro onda de sobrevivente. E de fato sou. Já estive no finalzinho da prancha, mas aquele mesmo anjo foi efetivado e decidiu me cobrar a chance de viver mais um pouco. Já fiz arco-íris na mangueira. rinquei de pique-bandeira. Quis ser moleque pra subir em árvore. Nunca quis casa. Casei. E gostei. Já perdi um amor para sempre, e encontrei outro na padaria. Enrolei a saia pra seduzir. Cabulei a matemática. Pintei minha cara com a desculpa de beber cerveja. Abracei uma causa. Fui hippie. Meus conselhos são ótimos. Mas para os outros. Já fui arrogante, prepotente e falsa. Levei porrada. Chorei agarrada a um travesseiro, e jurei nunca mais olhar para vários alguéns.Gosto da festa, de música bem alta. Falo palavrão pra caralho. Compro cremes que nunca vou usar. Sopas que nunca vou tomar. Roupas que jamais vou vestir. Meu coração é terra em que se pisa com cuidado. Às vezes, árido. Às vezes pantanosa. Mas quem consegue chegar nele de leve e com uma bela piada pra contar, entra e não sai mais.Minha cabeça gira feito peão. Sou envolvente. Me dá cinco minutos e te levo no bico. Em dez, vc já gostou de mim. Em 30, é meu. Mas bastam dez segundos pra me detestar. Eu faço graça. Sou carinhosa. Mas não suporto frescura. Quem se vitimiza perde a minha admiração. Não curto lutos muito longos. Morro. Passo por cima e volto sem olhar pra trás. Do meu passado, guardo francas experiências. Mas não as quero de volta. Minhas gavetas são fundas e trancadas. As chaves engoli. Soltei pipa quando quis. Trepei quando quis. Mas também quando não quis saber do mundo, virei as costas e dormi. Fiz primeira comunhão, li mão na cartomante, tomo banho de sal grosso.Pretendo viver solta pelo mundo. Não tive filhos. Mas se os tiver, serei uma mãe severa. Regra é bom e eu gosto. Nem que seja para quebrá-la.Sou um território de contrastes. Toda pessoa o é. Mas eu sou bem mais divertida...<br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LAx6-7ZIdjM&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/LAx6-7ZIdjM&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Alice ainda mora aquihttp://www.blogger.com/profile/04942519246334355205noreply@blogger.com6