terça-feira, 6 de maio de 2008

Experiências antropológicas

Ok, as tenho de vez em quando. Normalmente, são precedidas de muito teor etílico.
Não dá pra se meter em algumas roubadas, se não estiver com o sangue calibrado com algumas miligramas de puro malte.

Ok, fui com as mocinhas num lugar desses de pegação total.

Não é preciso dizer que, no mínimo, achei bizarro. A impressão que tenho num lugar desses é que todos somos carnes expostas. Já viram charque pendurado em cercas? Mais ou menos isso. Se não for pior.

A visão do inferno parte I me mostra um mocinho rebolando na minha frente. Se achando o gostoso. Gel no cabelinho, mochila nas costas (quanto tempo ainda tenho que ficar???)

Sento numa mesa e digo pra colega:

- Não rola!

Nisso, o cidadão - outro, que fique bem claro - se aproxima e pergunta o que não rola. Mas isso com tamanha volúpia e cheio de mãos.

Ai, não gosto...
Digo que não curti o lugar, ambiente ruim e música uma bosta.
Ele ri, emenda um papinho goiaba.
Dou mais um gole no uísque. O cara vem meio falando no ouvido...
Hum... mas não quero
Saio de fino. Vem atrás.
Porra, não é boate de pegação? Então pega outra. Eu to meio chata...

Nada, o cara era uma desses mocinhos mega ultra gostosos, mas cafonérrimo. O tipinho certo pra um local desses.
Ok, cedi.
Mas, assim, não senti nada. Naaaaaaaaaaada.
Nada X nada.
Foi ruim, mas foi bom.
Mas tb se não tivesse rolado, td bem.

Placar: 1x1 - mas poderia ter sido 0x0 fácil

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