domingo, 25 de maio de 2008

O fim da semana

Fase desconcentrada total. Aniversário chegando. Vitória chegando. Viagem chegando.
Férias a sete dias na folhinha.
Gente passando. Gente voltando. Gente beijando.
Flerte com o ócio sem culpa.
Noites prometendo. Dias correndo. Semana derretendo.
Fim do inferno astral.
Um pouco de vagabundagem. Um cadinho de coragem.
E um tantão de sacanagem...

Para ouvir a partir de agora. Composição do eterno Cazuza e uma homenagem à galera alegre que conheço e fez sua festa highcolor em Sumpa:



Falando em Mulher sem razão...
Passei o feriadón na companhia daquela gente doida chamada família. Dias agradáveis, ensolarados, gargalhantes. A lêra é que se come demais nestes dias preguiçosos. Feijoada na quinta, vinho até dizer chega na sexta, surrasco no sábado e moqueca no domingo.

Taquiuxpa!

Se em alguma década perdida soubesse que seria tão bom permanecer ao lado deles, talvez tivesse abreviado a sanha pela liberdade a qualquer preço. E é tão bom me reconhecer nas histórias que contamos na mesa do café. Dormir esparramada com o Felipe em cima de mim. Assistir 17 vezes a um desenho japonês até decorar as falas. Ouvir minha mãe em sua ladainha particular em três horários diferentes. Lembrar da nossa adolescência ao encontrar os amigos de um tempo que nunca mais vai voltar. Ver os filhos daquelas meninas que encararam o mundo com olhos ávidos por novidades. Agora, a gente reclama que ficou velho. E, sim, crescemos muito. E às vezes sinto pena por não brincarmos mais como antes. Mas foi bom ficar no quintal, descobrir os segredos, passear na cidade, reencontrar lembranças, fazer planos pra daqui a pouco, ver a Vitorinha mexer. Passei dias muito felizes na companhia dos meus. Numa casa engraçada em que latas de leite condensado explodem ao cair da tarde.

Booooommmm!

* Terminei de ler um livro fantástico este fim de semana. "Eu sou o mensageiro" me chegou às mãos há uma semana. Incrível, envolvente, inteligente. Chorei por várias vezes em alguns trechos. Foi a leitura certa numa fase de tanto descompasso. Obrigada, Sr. T, por me fazer descobrir a mensagem.

Acho que vale outra musiquinha, pq to mega sentimental. TPM...

Um comentário:

Anônimo disse...

Dear C,

:)

Mr. T