terça-feira, 26 de agosto de 2008

Samba de uma nota só

Um amor só é bom
Quando é prá dois
Eterno é antes e depois
Agora não vou mais me enganar
Não quero mais sofrer, não dá
Se o teu desejo era me ver
Se deu vontade de saber
Se tô feliz
Até posso dizer que sim
O teu reinado acabou
Chegou ao fim
Eu não nasci prá você
Nem você prá mim...
E é isso.
Um adeus em forma de samba. Sabe aquela vontade que se tem de ficar umas doze horas no chuveiro pra tirar do corpo qualquer resquício do outro? Quase virei a Luciana Vendramini debaixo de anta água. Percebi que o máximo que conseguiria era ficar com a pele enrrugada tal qual herói da natação e no mais contrair uma indesejável pneumonia. Talvez conseguisse algo que me anestesiasse até tudo passar. Mas não consigo me ver prostrada esperando as horas.
Meu tempo é agora e não quero que isso se torne maior do que realmente deva ser.
É inho.
Inho demais pra tirar meu sono, meu sorriso, minha paz.
Não vou apagar isso de mim.
Não dá pra passar borracha em caneta hidrocor. É sempre um borrão.
Então melhor que envelheça, desapareça com o que chega depois.
Seja substituído até não mais ser lembrado.
E se aprenda com a insensatez.
Prá você é o fim da estrada
Com você fechei a tampa
Da minha casa
Dos meus amigos
Chega!
Ainda mais agora
Que eu "vou viajei"
E me livrei de você
Não quero mais ser seu amigo
Nem inimigo
Nada!

3 comentários:

rbr disse...

que força!

=/

Garotas de Vinte e Poucos disse...

já que banho não adianta, opte pelo bom e velho tempo!
bjo
*Lala*

Lisa disse...

não queira nem querer mais nada. deixa a vida rolar. Tudo passa. TUDO!