Um amor só é bom
Quando é prá dois
Eterno é antes e depois
Agora não vou mais me enganar
Não quero mais sofrer, não dá
Se o teu desejo era me ver
Se deu vontade de saber
Se tô feliz
Até posso dizer que sim
O teu reinado acabou
Chegou ao fim
Eu não nasci prá você
Nem você prá mim...
E é isso.
Um adeus em forma de samba. Sabe aquela vontade que se tem de ficar umas doze horas no chuveiro pra tirar do corpo qualquer resquício do outro? Quase virei a Luciana Vendramini debaixo de anta água. Percebi que o máximo que conseguiria era ficar com a pele enrrugada tal qual herói da natação e no mais contrair uma indesejável pneumonia. Talvez conseguisse algo que me anestesiasse até tudo passar. Mas não consigo me ver prostrada esperando as horas.
Meu tempo é agora e não quero que isso se torne maior do que realmente deva ser.
É inho.
Inho demais pra tirar meu sono, meu sorriso, minha paz.
Não vou apagar isso de mim.
Não dá pra passar borracha em caneta hidrocor. É sempre um borrão.
Então melhor que envelheça, desapareça com o que chega depois.
Seja substituído até não mais ser lembrado.
E se aprenda com a insensatez.
Prá você é o fim da estrada
Com você fechei a tampa
Da minha casa
Dos meus amigos
Chega!
Ainda mais agora
Que eu "vou viajei"
E me livrei de você
Não quero mais ser seu amigo
Nem inimigo
Nada!
3 comentários:
que força!
=/
já que banho não adianta, opte pelo bom e velho tempo!
bjo
*Lala*
não queira nem querer mais nada. deixa a vida rolar. Tudo passa. TUDO!
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